Eu não existo sem você, como você pode existir sem mim?

Homicidas-Suicidas nas Relações Afetivo-Conjugais

Não sei se você já parou para pensar sobre essa relação, mas, infelizmente é mais comum do que se imagina as notícias sobre pessoas que acabam executando um homicídio, principalmente em suas relações conjugais, e, após isso, se suicidam ou tentam o suicídio.

No livro Nunca Você Sem Mim: Homicidas-Suicidas nas Relações Afetivo-Conjugais, Analba Brazão Teixeira, autora do livro e da dissertação defendida na Universidade Federal de Rio Grande do Norte, realiza uma bela e sensível pesquisa sobre casos ocorridos e reportados pela mídia local. A mesma ainda consegue contato com familiares das vítimas, que contam suas versões dos fatos e ainda trazem mais elementos para pensar análises importantes.

Quem ama mata? Quem ama se mata?

Que valores estão sendo associados ao amor?


Marcados por elementos como a posse e ciúme, os fatos podem ser entendidos como influenciados e influenciadores da cultura. Seria o ciúme e a posse expressões de um grande amor? Eles podem levar a casos extremos?

Permeado pela discussão de gênero, feminilidades e masculinidades, sabe-se que a maior parte dos crimes cometidos são por homens.


Segundo próprio relato da autora, "homicidas-suicidas também são vítimas da sua incapacidade de lidar com a perda e o abandono por parte das mulheres, mostrando que a arma que mata é mais um instrumento simbólico de tentativa de "recuperação de um poder perdido"

Há nesses episódios uma frequência de atos violentos, ciúmes, premeditação, ou seja, uma morte anunciada e onde ninguém parece acreditar, criando portanto um certo modus operandi.

Você conhece o violentômetro? É uma escala de sinais que são percebidos sobre os atos e sinais de violência. Não enfrente só. Busque ajuda dos familiares, amigos e ajuda profissional. Muitas vezes, não conseguimos identificar ou mesmo sair da situação, mas com ajuda profissional você terá o suporte de uma equipe.


Se você sente que precisa de ajuda profissional para passar por esse momento de sofrimento decorrente do luto, procure ajuda profissional!


Faça terapia!


Psicóloga Aryelle Patricia

CRP 02/22584

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